Uma série de três vídeos sobre quilombolas.
Direção: Dácio Bicudo
mercoledì, febbraio 17, 2010
domenica, dicembre 13, 2009
JORNAL DA PRAÇA
Leitores e apaixonados pelos Jornal da Praça, o jornal mais charmoso de São Paulo, entramos em recesso no mês de novembro para que possamos rever nossa estrutura. Contamos com a compreensão de todos os nossos fãs que tem nos escrito perguntando o que aconteceu com o jornal e contando a falta que nossas informações fazem no cotidiano de cada um deles.
Fazemos votos de que 2010 será um ano mais colorido e mais positivo para o Jornal da Praça e todos aqueles que ainda insistem numa vida de poesia, caráter e bom-humor.
Viva a literatura. Viva o jornalismo. Viva a poesia. Viva o amor.
Que venha 2010!
Cristina Livramento, editora do Jornal da Praça.
giovedì, ottobre 22, 2009
O Autor na Praça apresenta
Álvaro Alves de Faria autografa o livro Pastores de Virgílio – a literatura na voz de seus poetas e escritores. Haverá um recital poético com a participação de Álvaro Alves de Faria, Celso de Alencar, Clóvys Torres, Raimundo Gadelha, Ronaldo Cagiano e Whisner Fraga. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas. Saiba mais sobre Álvaro e o livro: http://www.alvaroalvesdefaria.com/.
Dia 24 de outubro, sábado, a partir das 14h
Espaço Plínio Marcos, Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima e AAPBC
Apoio: Max Design, Escrituras Editora, Letras em Cena, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Bar do Jeová e Vozoteca LEK.
Dia 24 de outubro, sábado, a partir das 14h
Espaço Plínio Marcos, Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima e AAPBC
Apoio: Max Design, Escrituras Editora, Letras em Cena, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Bar do Jeová e Vozoteca LEK.
venerdì, ottobre 09, 2009
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA, AGENDA CULTURAL
CINEMA
Sábado 10 de Outubro 21h Cinesesc - São Paulo
ENTRADA FRANCA
E em 16 capitais Brasileiras
Três destinos que se cruzam no maior presídio de America Latina. Uma câmera acompanha esta história por 7 anos. Um brasil que se revela entre o encanto e o desencanto humano. Através da trajetória do grupo de rap 509-E, formado no Carandiru, e do trabalho da atriz Sophia Bisilliat, que abandonou a carreira para se dedicar à causa carcerária, o documentário investiga durante sete anos a possibilidade de recuperação daqueles que entraram para a vida do crime.
Direção e Imagens: Luciana Burlamaqui
Edição: Matias Lancetti, Luciana Burlamaqui, Daniel A. Rubio
Empresa ProdutoraZora Midia
Produtor associado: Daniel A. Rubio
DIREITOS DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA
Para ver o endereço das exibições e como chegar em as diferentes capitais acessar:
http://www.cinedireitoshumanos.org.br/2009/f14.php
TEATRO
Apoio O Autor na Praça
O Montacargas, terceira obra escrita para o teatro por Harold Pinter (premiado com o Nobel de Literatura em 2005), apresenta dois homens que se encontram num porão à espera de uma terceira pessoa, enquanto conversam sobre futebol e comentam as notícias dos jornais. Aos poucos, sob a aparente banalidade dos diálogos entre os personagens, revela-se ao espectador um vasto conteúdo inconsciente, a partir das sutis indicações dos motivos que os levaram ao porão e a tarefa que ali irão realizar.
A encenação, fruto da pesquisa realizada desde o inicio de 2008 pelo grupo Na Cia. dos Homens, cuja principal referência é a obra do cineasta francês Robert Bresson, constrói-se a partir de um acurado cuidado com a palavra, aliado ao minimalismo e à economia de meios, que permeiam os elementos que compõem a cena (cenários, figurinos, iluminação...) bem como o trabalho do ator que, utilizando-se do silencio e da imobilidade, busca conferir aos seus personagens uma dimensão arquetípica e simbólica.
O Montacargas, de Harold Pinter
Tradução de Bráulio Ferraz, Direção de César Maier
Com Bráulio Ferraz e César Maier
Light Designer e operador de luz: Eduardo Córdobhess - Operação de som: Marcos Medeiros
Espaço dos Satyros Dois – Praça Roosevelt, 134 – Tel. 11 3258 6345 – www.satyros.com.br
Até 28 de outubro, as quartas-feiras (dias 07, 14, 21 e 28), às 20h
Ingressos: R$ 20,00; R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt) / Bilheteria: 1h antes do espetáculo, aceita dinheiro e cheque.
Duração: 60 min. / Classificação: 16 anos / Lugares: 70 / Acesso universal. / Não possui estacionamento.
Ass. Imprensa: O AUTOR NA PRAÇA
PRAÇA BENEDITO CALIXTO
ARTE NA PRAÇA - 17 DE OUTUBRO
O Arte na Praça, dia 17 de outubro, a partir das 10h, apresenta no Espaço Plínio Marcos, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, os artistas plásticos Rodrigo Machado e Cleber Padovani, do Urban Trash Art, Thiago Vaz com o totem do saci e o músico e o poeta, um dos ganhadores do Prêmio Jabuti 2009, Reynaldo Bessa.
Saiba mais sobre Rodrigo Machado & Cleber Padovani.
http://urbantrashart.blogspot.com/
Saiba mais sobre Reynaldo Bessa
http://www.reynaldobessa.com.br/
Saiba mais sobre Thiago Vaz
http://eosaciurbano.wordpress.com/
Espaço Plínio Marcos, Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
a partir das 10h
EM DEZEMBRO
PREPARE-SE
COLETIVO DAS ARTES
ARTISTAS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DA COLETIVA:
Informações: (11) 3021-2400 ou
pelo e-mail: sandraarte@gmail.com
COM SANDRA MARTINELLI
Sábado 10 de Outubro 21h Cinesesc - São Paulo
ENTRADA FRANCA
E em 16 capitais Brasileiras
Três destinos que se cruzam no maior presídio de America Latina. Uma câmera acompanha esta história por 7 anos. Um brasil que se revela entre o encanto e o desencanto humano. Através da trajetória do grupo de rap 509-E, formado no Carandiru, e do trabalho da atriz Sophia Bisilliat, que abandonou a carreira para se dedicar à causa carcerária, o documentário investiga durante sete anos a possibilidade de recuperação daqueles que entraram para a vida do crime.
Direção e Imagens: Luciana Burlamaqui
Edição: Matias Lancetti, Luciana Burlamaqui, Daniel A. Rubio
Empresa ProdutoraZora Midia
Produtor associado: Daniel A. Rubio
DIREITOS DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA
Para ver o endereço das exibições e como chegar em as diferentes capitais acessar:
http://www.cinedireitoshumanos.org.br/2009/f14.php
TEATRO
Apoio O Autor na Praça
A encenação, fruto da pesquisa realizada desde o inicio de 2008 pelo grupo Na Cia. dos Homens, cuja principal referência é a obra do cineasta francês Robert Bresson, constrói-se a partir de um acurado cuidado com a palavra, aliado ao minimalismo e à economia de meios, que permeiam os elementos que compõem a cena (cenários, figurinos, iluminação...) bem como o trabalho do ator que, utilizando-se do silencio e da imobilidade, busca conferir aos seus personagens uma dimensão arquetípica e simbólica.
O Montacargas, de Harold Pinter
Tradução de Bráulio Ferraz, Direção de César Maier
Com Bráulio Ferraz e César Maier
Light Designer e operador de luz: Eduardo Córdobhess - Operação de som: Marcos Medeiros
Espaço dos Satyros Dois – Praça Roosevelt, 134 – Tel. 11 3258 6345 – www.satyros.com.br
Até 28 de outubro, as quartas-feiras (dias 07, 14, 21 e 28), às 20h
Ingressos: R$ 20,00; R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt) / Bilheteria: 1h antes do espetáculo, aceita dinheiro e cheque.
Duração: 60 min. / Classificação: 16 anos / Lugares: 70 / Acesso universal. / Não possui estacionamento.
Ass. Imprensa: O AUTOR NA PRAÇA
PRAÇA BENEDITO CALIXTO
ARTE NA PRAÇA - 17 DE OUTUBRO
ph Revista Época
O Arte na Praça, dia 17 de outubro, a partir das 10h, apresenta no Espaço Plínio Marcos, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, os artistas plásticos Rodrigo Machado e Cleber Padovani, do Urban Trash Art, Thiago Vaz com o totem do saci e o músico e o poeta, um dos ganhadores do Prêmio Jabuti 2009, Reynaldo Bessa.
Saiba mais sobre Rodrigo Machado & Cleber Padovani.
http://urbantrashart.blogspot.com/
Saiba mais sobre Reynaldo Bessa
http://www.reynaldobessa.com.br/
Saiba mais sobre Thiago Vaz
http://eosaciurbano.wordpress.com/
Espaço Plínio Marcos, Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
a partir das 10h
EM DEZEMBRO
PREPARE-SE
COLETIVO DAS ARTES
ARTISTAS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DA COLETIVA:
Informações: (11) 3021-2400 ou
pelo e-mail: sandraarte@gmail.com
COM SANDRA MARTINELLI
martedì, ottobre 06, 2009
NÃO PERCA
Vida atribulada, ritmo frenético. Em meio a tantas pautas e projetos ambiciosos como realizar pequenos sonhos? Depois de tantos anos de carreira há tempo e espaço para se curtir medo e temores trazidos por uma novidade? A resposta para tantos questionamentos poderá ser conferida por meio de experiências vividas por três grandes mestres da fotografia: Cristiano Mascaro, Cláudio Edinger e Egberto Nogueira.
Neste encontro cada um desses convidados de carreiras consagradas falará sobre como enfrentar medos, tensões, alegrias e dúvidas frente a uma nova “primeira vez”. Permeado por projeções fotográficas, este encontro trará Cristiano Mascaro apresentando e comentando seu primeiro ensaio realizado com equipamento digital, Cláudio Edinger mostrando seu primeiro romance intitulado Um Swami no Rio, além de Egberto Nogueira que fala de quando optou por aventurar-se em uma outra área, tornando-se proprietário da Imã Fotogaleria.
HOMENAGEM ESPECIAL - A noite também será marcada por uma inédita homenagem ao fotojornalista da Folha de S. Paulo, Antônio Gaudério, que após um gravíssimo acidente em 2008, recupera-se e prepara-se para a sua segunda “primeira vez” dentro do universo da fotografia. O fotógrafo estará presente para acompanhar a celebração.
***Não esqueça de trazer sua câmera fotográfica para registrar todos os momentos deste super encontro! As melhores fotos serão publicadas numa galeria no site da Clix!
martedì, settembre 29, 2009
Jabuti 2009
Reynaldo Bessa é um dos vencedores, na categoria Poesia, do Prêmio Jabuti 2009 e foi um dos entrevistados da edição de setembro do Jornal da Praça. O Jornal da Praça comemora com você esse prêmio, essa alegria.
Confira na íntegra a entrevista publicada na edição # 72 do JdP.
Reynaldo Bessa é cantor, compositor e violonista, lá de Mossoró (RN), e mora, há 15 anos, em São Paulo. Tem quatro CDs autorias, participações em coletâneas e parcerias com Zé Rodrix e Ira. Bessa já tocou ao lado de Rosa Passos, Alceu Valença, Zé Geraldo, entre outros.
Se isso não fosse suficiente, Reynaldo Bessa escreveu seu primeiro livro de poemas, Outros Barulhos, e já está classificado entre os dez do 51º Prêmio Jabuti 2009.
Jornal da Praça. Você publica seu primeiro livro de poemas, Outros Barulhos, e aí ele entra pra lista dos 50 livros do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, em seguida, pros dez primeiros do Prêmio Jabuti 2009. Como é a sensação?
Reynaldo Bessa. Um desassossego delicioso. Depois de vinte anos fazendo música resolvo publicar o que venho (re)escrevendo há muito tempo. Queria apenas mais uma chancela para a minha carreira de músico, ou seja, agregar algum outro valor, aí recebo a notícia de que meu livro está entre os 50 livros concorrentes do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, foi um susto, sei lá, me senti como um penetra na festa de convidados ilustres. Passou e pra mim já estava bom, aí vem outra notícia ainda melhor: Meu livro está entre os dez finalistas do que considero o maior prêmio das letras no Brasil, o 51º Prêmio Jabuti 2009. Júbilo total. Mas penso que a função de um prêmio não é mostrar que você é melhor que outro, mas sim tentar mostrar o que se está produzindo no momento, assim tornando os livros conhecidos perante os aficionados pela leitura e dando possibilidades aos autores desses respectivos livros de continuarem escrevendo. Depois que vi o resultado, me debrucei sobre a história do prêmio e fiquei muito animado. São cinquenta e um anos de história, né? Agora, ganhar ou não, não devem ser preocupações de um escritor. Penso que a única preocupação de um escritor é continuar escrevendo com qualidade.
JdP. Com uma boa estrada na música, você sente alguma resistência quando o músico escreve um livro de poema? Às vezes não fica uma sensação de que são linguagens distintas e que não podem caminhar juntas?
Bessa. Há essa resistência sim, mas percebi que ela partiu primeiramente de mim. Na pergunta anterior, digo que ao receber o comunicado de que estava entre os 50 livros concorrentes do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, me senti como um penetra na festa de convidados ilustres. Depois, pensando bem, vi que meu primeiro contato foi com a poesia. Eu escrevia muito antes de fazer música. Voltando no tempo a gente vê que a poesia começou com a música, depois de muito tempo, não se sabe porque, houve uma ruptura. A relação música-poesia não é novidade, novidade é sua não relação. Ezra Pound dizia que “A Poesia se atrofia quando se afasta muito da música”.
Um crítico começa falando do meu livro assim... recebi com apreensão o primeiro livro de poemas do cantor e compositor Reynaldo Bessa... e vai, mas termina afirmando que “Outros Barulhos” é um dos melhores livros de poesia que ele leu esse ano. Então essa resitência parece-me infundada. Poesia, Literatura, Música, Dança e etc. são apenas fios de cabelo de uma mesma cabeça. Podem até ser linguagens distintas, mas que se interam, se comunicam a ponto de parecerem uma só. Hoje me denomino como “um Músico-Poeta” ou “Poeta-Músico” sei lá... a confusão está estabelecida.
JdP. O que é literatura pra você, Bessa?
Bessa. Um grande amigo disse-me uma vez que não devemos nos preocupar em definir Literatura, mas sim onde há realmente literatura, e aí eu lhe perguntei, como sabemos onde há realmente literatura se não a definimos? Disse-lhe que era como esperar, no aeroporto, alguém que não conhecemos. Estamos até hoje atrás dessa resposta. Ezra, e de novo ele, dizia que “Literatura é linguagem carregada de siginificado e que grande literatura é linguagem carregada de significado até o máximo grau possível” meu Buda, o que eu poderia dizer mais?
Literatura pra mim é ordenar signos, catalogar símbolos, domesticar lembranças. Sair de um ponto, abrir parênteses infinitos e voltar ao mesmo ponto, sempre. Se reconhecer e assim reconhecer o outro, ou não. Convencer sem a intençao de convencer. Tornar a verdade numa grande mentira e vice-versa. Comprar um cavalo invisível e fazer com que alguém o monte e cavalgue também por trilhas invisíves, mas que chegue ao seu destino, ou não. Literatura é a criação contínua de mundos possíveis. Podemos escrever sobre o caos e morar nele, podemos escrever sobre a paz e perdermos o juízo. Literatura é dar um endereço errado para a realidade. Enfim, me pergunto todos os dias o que é realmente isso.
Confira na íntegra a entrevista publicada na edição # 72 do JdP.
Reynaldo Bessa é cantor, compositor e violonista, lá de Mossoró (RN), e mora, há 15 anos, em São Paulo. Tem quatro CDs autorias, participações em coletâneas e parcerias com Zé Rodrix e Ira. Bessa já tocou ao lado de Rosa Passos, Alceu Valença, Zé Geraldo, entre outros.
Se isso não fosse suficiente, Reynaldo Bessa escreveu seu primeiro livro de poemas, Outros Barulhos, e já está classificado entre os dez do 51º Prêmio Jabuti 2009.
Jornal da Praça. Você publica seu primeiro livro de poemas, Outros Barulhos, e aí ele entra pra lista dos 50 livros do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, em seguida, pros dez primeiros do Prêmio Jabuti 2009. Como é a sensação?
Reynaldo Bessa. Um desassossego delicioso. Depois de vinte anos fazendo música resolvo publicar o que venho (re)escrevendo há muito tempo. Queria apenas mais uma chancela para a minha carreira de músico, ou seja, agregar algum outro valor, aí recebo a notícia de que meu livro está entre os 50 livros concorrentes do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, foi um susto, sei lá, me senti como um penetra na festa de convidados ilustres. Passou e pra mim já estava bom, aí vem outra notícia ainda melhor: Meu livro está entre os dez finalistas do que considero o maior prêmio das letras no Brasil, o 51º Prêmio Jabuti 2009. Júbilo total. Mas penso que a função de um prêmio não é mostrar que você é melhor que outro, mas sim tentar mostrar o que se está produzindo no momento, assim tornando os livros conhecidos perante os aficionados pela leitura e dando possibilidades aos autores desses respectivos livros de continuarem escrevendo. Depois que vi o resultado, me debrucei sobre a história do prêmio e fiquei muito animado. São cinquenta e um anos de história, né? Agora, ganhar ou não, não devem ser preocupações de um escritor. Penso que a única preocupação de um escritor é continuar escrevendo com qualidade.
JdP. Com uma boa estrada na música, você sente alguma resistência quando o músico escreve um livro de poema? Às vezes não fica uma sensação de que são linguagens distintas e que não podem caminhar juntas?
Bessa. Há essa resistência sim, mas percebi que ela partiu primeiramente de mim. Na pergunta anterior, digo que ao receber o comunicado de que estava entre os 50 livros concorrentes do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009, me senti como um penetra na festa de convidados ilustres. Depois, pensando bem, vi que meu primeiro contato foi com a poesia. Eu escrevia muito antes de fazer música. Voltando no tempo a gente vê que a poesia começou com a música, depois de muito tempo, não se sabe porque, houve uma ruptura. A relação música-poesia não é novidade, novidade é sua não relação. Ezra Pound dizia que “A Poesia se atrofia quando se afasta muito da música”.
Um crítico começa falando do meu livro assim... recebi com apreensão o primeiro livro de poemas do cantor e compositor Reynaldo Bessa... e vai, mas termina afirmando que “Outros Barulhos” é um dos melhores livros de poesia que ele leu esse ano. Então essa resitência parece-me infundada. Poesia, Literatura, Música, Dança e etc. são apenas fios de cabelo de uma mesma cabeça. Podem até ser linguagens distintas, mas que se interam, se comunicam a ponto de parecerem uma só. Hoje me denomino como “um Músico-Poeta” ou “Poeta-Músico” sei lá... a confusão está estabelecida.
JdP. O que é literatura pra você, Bessa?
Bessa. Um grande amigo disse-me uma vez que não devemos nos preocupar em definir Literatura, mas sim onde há realmente literatura, e aí eu lhe perguntei, como sabemos onde há realmente literatura se não a definimos? Disse-lhe que era como esperar, no aeroporto, alguém que não conhecemos. Estamos até hoje atrás dessa resposta. Ezra, e de novo ele, dizia que “Literatura é linguagem carregada de siginificado e que grande literatura é linguagem carregada de significado até o máximo grau possível” meu Buda, o que eu poderia dizer mais?
Literatura pra mim é ordenar signos, catalogar símbolos, domesticar lembranças. Sair de um ponto, abrir parênteses infinitos e voltar ao mesmo ponto, sempre. Se reconhecer e assim reconhecer o outro, ou não. Convencer sem a intençao de convencer. Tornar a verdade numa grande mentira e vice-versa. Comprar um cavalo invisível e fazer com que alguém o monte e cavalgue também por trilhas invisíves, mas que chegue ao seu destino, ou não. Literatura é a criação contínua de mundos possíveis. Podemos escrever sobre o caos e morar nele, podemos escrever sobre a paz e perdermos o juízo. Literatura é dar um endereço errado para a realidade. Enfim, me pergunto todos os dias o que é realmente isso.
Outros Barulhos (Anome Livros). Reynaldo Bessa. 120 pág. $ 22,.
Veja o site:
giovedì, settembre 24, 2009
O Autor na Praça com Mouzar Benedito, Ohi, Kobra e 20 anos do Museu da Voz
Continuando a comemoração dos dez anos no próximo sábado, dia 26 de setembro, receberemos um dos fundadores do projeto, o jornalista e escritor Mouzar Benedito, autografando seu livro mais recente “João do Rio, 45” e outros títulos de sua autoria. O cartunista Ohi, também participa do evento, com seu livro “Roendo o osso. As máximas (e mínimas) do cachorrinho.” Ohi é co-autor (Ilustrador) do livro “Saci, o guardião da Floresta” junto com Mouzar Benedito. O Artista do Grafitti e Muralista Eduardo Kobra e sua equipe também participam do evento, O Studio Kobra presenteia o projeto pelos 10 anos, com um novo painel de cenário de fundo da tenda do Espaço Plínio Marcos. Kobra também é considerado um dos fundadores do projeto e, junto com sua equipe vai finalizar (completar área em branco) o painel no muro da Associação dos Amigos da Praça, que reproduz uma caricatura de Paulo Caruso, entregue na ocasião dos 20 anos da Feira, em 2007. Caruso está preparando imagens de algumas pessoas importantes na história da Feira, que Kobra reproduzirá no Muro, é mais um presente deste artista para cidade. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas. No mesmo dia também será comemorado os 20 anos do Museu da Voz, a Barraca foi inaugurada na Feira de Artes da Praça em junho de 1989. Os fundadores são Jorge Narciso Caleiro Filho e Luiz Ernesto Kawall. Na inauguração em 1989, estiverem presentes alguns amigos e personalidades como o jogador de futebol Leônidas da Silva e sua companheira Albertina, Carlito Maia, Padre Godinho, o radialista Tico-Tico, o artista plástico José Antonio da Silva e sua esposa Graciette, Julio Amaral de Oliveira (o “Julinho Boas maneiras”). O Jorge cuida da Banca na Feira e o Kawall criou a Vozoteca LEK, que reúne mais 4.000 vozes e funciona em seu apartamento na Praça. A comemoração começa às 11h na Barraca do Museu da Voz e no Espaço Plínio Marcos a partir das 14h, além da intervenção do artista Kobra e sua equipe no painel/muro da Associação, na Praça, nº 112. Para finalizar o dia de comemoração, haverá uma festa-show com músicas, leituras e performances no Espaço Cultural Alberico Rodrigues, a partir das 20h, na Praça Benedito Calixto, 159.
O Autor na Praça com Mouzar Benedito, Ohi, Kobra e 20 anos do Museu da Voz
Dia 26 de setembro, sábado, a partir das 14h. (Na Barraca do Museu da Voz começa as 11h)
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima e AAPBC – Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.
Apoio: Gontof Comunicação, Max Design, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Pablo Orazi Webdesign, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português e Vozoteca LEK.
Sobre Mouzar Benedito, jornalista e geógrafo, é mineiro de Nova Resende. Quinto entre os dez filhos de um barbeiro e uma dona de casa ex-professora rural, nasceu em novembro de 1946. Foi engraxate, aprendiz de barbeiro e seleiro, caixeiro, caculista, técnico em contabilidade, pesquisador de cultura popular, tradutor de teatro e de livros etc. Trabalho ou colaborou com cerca de 30 jornais e trinta revistas. Participou da fundação dos jornais Versus e Em Tempo e colaborou em vários outros jornais alternativos. Tem 18 livros publicados e participou de três coletâneas. Casado com Célia Talavera, sem filhos, vive em São Paulo desde os 16 anos de idade.
Sobre o livro “João do Rio, 45”, romance folhetinesco de Mouzar Benedito, produzido com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo - Proac - Programa de Ação Cultural 2008. Tal qual um quebra-cabeça que se compõe à medida em que suas peças são colocadas, este livro se constrói de pequenas histórias, como bilhetes deixados na geladeira de uma república. Aqui, vários amigos, tendo Valadares à frente, dividem o mesmo teto, algumas mulheres, problemas e sonhos em comum, formando um rico painel da Vila Madalena e do país nos anos que antecederam à redemocratização. É a época em que surge o PT, presos políticos são libertados, o Brasil joga, mas não ganha no futebol, os hippies envelheceram, mas um pouco de seu ideário resiste nas jovens cabeças revolucionárias. Valadares, jornalista de esquerda, bom bebedor de cachaça e militante por vocação, vive causos inusitados em companhia de seus companheiros e companheiras de militância, mesa de bar e farra. O dia-a-dia de uma típica casa da Vila Madalena vira cenário para situações burlescas neste folhetim bem humorado de Mouzar Benedito, autor que domina como poucos a arte de contar histórias curtas. Em João do Rio,45, essas histórias ganham vida pela narrativa de uma personagem inusitada: a própria casa, cujas paredes teimam em ouvir tudo o que fala e se cochicha. E ela tem cada história para contar...
Sobre Ohi – http://www.ohi.com.br/ -é cartunista e ilustrador, começou na Revista Placar em meados da década de 70. Nestes tempos colaborou com vários jornais alternativos da época, entre eles o Movimento. Depois, na década seguinte passou a trabalhar com a equipe do Núcleo de Educação Popular 13 de Maio, colaborando com as antigas oposições sindicais e organizações populares. Mais recentemente ajudou a fundar a SOSACI (http://www.sosaci.org/), Sociedade dos Observadores de Sacis. Uma ONC (Organização Não Capitalista), com o objetivo de resgatar alguns aspectos da cultura popular que estavam “esquecidos”, como a mitologia brasílica, por exemplo. Por conta destas atividades publicou dois livros: O Anuário do Saci (Editora Publisher), e Saci, o guardião da floresta (Editora Salesianas). E agora, acaba de lançar o livro “Roendo o osso. As máximas (e mínimas) do cachorrinho.” Uma coletânea de cartuns com o personagem do jornal Brasil Agora que circulou pelos anos 90. Os três livros em colaboração com o escritor e jornalista Mouzar Benedito. Atualmente colabora com as revistas Fórum, Revista do Brasil e A Rede.
Sobre Kobra: http://www.eduardokobra.com/ - É um expoente da neo-vanguarda paulista. Seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o pixo e o graffiti, caros ao movimento Hip Hop, e se espalha pela cidade. Com os desdobramentos, que a arte urbana ganhou em São Paulo, ele derivou – com o Studio Kobra, criado nos anos 90 - para um muralismo original - inspirado em muitos artistas, especialmente os pintores mexicanos - beneficiando-se das características de artista experimentador, bom desenhista e hábil pintor realista. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo “transformismo” grafiteiro. Kobra é autor do projeto “Muro das Memórias”, que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade. Desde 2006 já foram entregues 19 murais, em avenidas e ruas de São Paulo, como a Paulista, a Morumbi, a Sumaré, a Belmiro Braga, Helio Pelegrino, Rangel Pestana e a Henrique Schaumann. Em janeiro de 2009, entregou para o aniversário de São Paulo um mural de 1000 metros quadrados na Av. 23 de Maio, que mostra cenas da década de 20. Paralelamente, Kobra desenvolve sua produção pessoal, que passa pela pesquisa de materiais reciclados e novas tecnologias, como a pintura em 3D sobre pavimentos (desenvolvida por nomes internacionais, como Julian Beever e Kurt Wenner), além de reciclar, recriar momentos e formatos das histórias da Arte e das cidades. Além do projeto “Muro das Memórias” e de vários outros grafites feitos em espaços da Cidade, Kobra já trabalhou para empresas como Playcenter, Beto Carrero World, Coca-Cola, Nestlé, Chevrolet, Ford, Roche, Johnnie Walker, Iodice e Carmim; e para as agências The Marketing Store, Diageo, Agnelo Pacheco, além de ter trabalhado com o arquiteto Sig Bergamin para a Lê Lis Blanc. Em alguns trabalhos conta com a parceria do arquiteto, urbanista e especialista em arte pública Márcio Rodrigues Luiz. Fundou em 95, o Studio Kobra, onde comanda uma equipe especializada em pintura de painéis artísticos. Eduardo Kobra tem sido muito procurado para decorar também para pintar muros e interiores de residências. Recentemente, participou da Casa Cor São Paulo 2009 em dois espaços. Fez na loja do MAM (Museu de Arte Moderna) um painel de 4,5 metros por 15 metros de altura, que ocupou o teto e a parede principal do local. O painel mostrou a fachada do MAM e seus vidros refletindo o Parque Ibirapuera, com suas esculturas, árvores e prédios. Durante a abertura da Casa Cor pintou um mini cooper dentro do espaço do arquiteto Toninho Noronha. Várias residências importantes da cidade trazem obras com a grife de Kobra. Segundo o artista, os temas são variados. Há desde pedidos para que a pintura remeta a uma cena da região de origem do estabelecimento a pedidos para que reproduza cenas do projeto “Muro das Memórias”. Kobra também tem realizado belos trabalhos em bares e restaurantes, como o sofisticado Trindade (onde, a convite do arquiteto Toninho Noronha, mostrou, sob uma lona de caminhão de 96m2 uma cena do bairro Lisboeta, em Portugal); o Bleecker St, onde pintou um mural de 10X4m, que traz uma cena do metrô de Nova York; o restaurante JK (5mX9m), onde há uma cena do Centro de São Paulo, no início do século (Largo do Tesouro, 1910); a tradicionalíssima Confeitaria Vera Cruz, onde pintou uma cena do Largo São Bento na década de 20; o Empório Santa Maria, na avenida Cidade Jardim, onde fez dois belos trabalhos: um no teto da área de presentes e o outro no restaurante japonês do local e a “Casa do Samba”, na Vila Olímpia, onde mostrou no Interior uma cena da Rocinha e, na fachada, caricaturas de sambistas famosos. Em outubro de 2008, fez na galeria Michelangelo, em São Paulo, a elogiada exposição “Lei da Cidade que Pinta”, onde placas, outdoors, luminosos e outros materiais de comunicação visual retirados pelos fiscais e funcionários da Prefeitura ressurgiram como suporte para as obras de arte. Em julho deste ano fez, também em São Paulo, na galeria Pró Arte, a exposição “Visitas”, sucesso de crítica e público. Em julho e agosto realizou algumas intervenções em 3D com o artista plástico Romero Brito, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entusiasmado com o trabalho de Kobra, Brito anunciou para a imprensa que pretende levar Kobra para expor na Europa. O artista planeja agora uma viagem para Brasília, para preparar uma homenagem aos 50 anos da capital do País, além de realizar uma série de outras intervenções no Rio de Janeiro. Em novembro deste ano Kobra fará uma exposição na Galeria Romero Brito, em São Paulo e em dezembro participará com uma tela de uma exposição de artistas brasileiros no Museu do Louvre, em Paris. (Airton Gontow – Ass. Imprensa).
Sobre O Museu da Voz - é uma das barracas pioneiras da Feira de Artesanato, Lazer e Cultura da Praça Benedito Calixto, realizada, aos sábados. Foi inaugurada em junho de 1989, pelo administrador de empresas Jorge Narciso Caleiro Filho e o jornalista Luiz Ernesto Kawall. O Museu da Voz é especializado em Música Popular Brasileira e vozes célebres de personalidades. Paralelamente o Luiz Ernesto Kawall constituiu a Vozoteca Lek. No acervo com mais de 4.000 vozes, encontra-se depoimentos do pai da aviação Santos Dumont, do ex-presidente Juscelino Kubitschek, a poetisa Cora Coralina, o interntor americano Thoas Edison, a primeira-ministra indiana Indira Gandhi e uma pérola: a Atriz Marlene Dietricha cantando Luar do Sertão em Português, numa gravação de 1946, no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. A Vozoteca LEK pode ser visitada, mas é necessário agendar pelo Tel. 3062 0015, com o próprio Kawall. Saiba mais e ouça algumas das raridades.
Trecho de uma Crônica de Carlito Maia sobre a inauguração do Museu da Voz, publicada na imprensa em junho de 1989 e no livro “Vale o Escrito”, que reúne crônicas e histórias de Carlito:
(...) Viva o Júlio (Júlio Amaral de Oliveira, o Julinho Boas-maneiras), com quem estive domingo passado, quando foi inaugurado o Museu da Voz (barraca 63 da Feira da Benedito Calixto). Parecia mais moço do que eu, além de muito mais elegante e charmoso. Lá estava também o maior craque de todos os tempos, isto é, dos tempos em que havia futebol, Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”. “Léo, meu ídolo, está enxutésimo, que inveja” Outra presença: padre Godinho, em ótima forma. E até o veterano repórter de tevê, “Tico-Tico”. Coroa tinindo nos cascos. Não envelhecem, continuam meninos. Mas eu voltarei a falar aqui do Museu da Voz, bela iniciativa do Luiz Ernesto Kawall, escoteiro sempre alerta, e do Jorge Narciso Caleiro Filho. Pinheiros é um bairro inteligente. (...)
martedì, settembre 22, 2009
Maria Emília, vice-presidente da AAPBC,
Reynaldo Bessa, músico e poeta &
Gandia Silva, produtora cultural
(fazendo gracinha, ao fundo, Ferrugem, da TV da Praça)
“As três Terezas” / Regina de Barros
A tereza é uma imagem que já me persegue há algum tempo. A minha tereza sempre tem a fuga para o céu, a fuga para a liberdade plena de um vôo. Para esse projeto, pensei em três terezas presas em cabos de aço, que são esticados entre as árvores. As terezas são presas em pontos diferentes, de forma que forme um triângulo. As terezas apontam para o céu, fuga para o espaço, imagem ônirica de portais, um namoro com as nuvens e as estrelas.
Buenos Livros / Guto Lacaz
Seis livros, fechados e/ou abertos vão flutuar no pequeno lago Art Nouveau tudo Parque Buenos Aires. Foi uma imagem imediata que surgiu quando vi a foto do lago, que nunca tinha visto antes por morar em outro bairro. Foi uma alegria ver tão lindo lago e chafariz ainda em bom estado de conservação. E o melhor, sem grades! Logo vi alguns livros flutuando, como que ao se aproximar de suas águas, ele nos contasse histórias, mostrasse figuras e declamasse poemas.
homens e mulheres no parque / Isabelle Ribot e Dácio Bicudo
Das figuras "idoru" de Isabelle Ribot e das silhuetas recortadas de Dacio Bicudo, nasceram os homens e as mulheres no parque , sao pessoas transparentes que se misturam a natureza em uma simbiose poetica. As figuras e o entorno se completam no imaginario de quem as observam.
Fractais / Fernanda Cobra
Para a física fractais são formas geométricas abstratas microcósmicas de uma figura com padrões complexos que se repetem infinitamente, semelhantes à figura original e relacionados à natureza como um todo.O trabalho “Fractais” tem a intenção de trazer para o público a beleza do microcosmo e sua relação com o macrocosmo. Um pequeno fragmento de uma árvore tem as mesmas características do ar, da água, da terra e do fogo. Não por acaso que os Fractais estão instalados aos pés da escultura “Maternidade”.
Mensageiras / Monique Allain
Uma revoada de borboletas brancas propõe reflexão sobre valores essenciais da humanidade. Borboletas brancas iniciam seus vôos, cada qual para uma das 236 nações do mundo, levando consigo a paz. São mensageiras cujas asas simbolizam a bandeira da paz. Elas enfatizam o direito à liberdade e a necessidade de se preservar a harmonia com a natureza.
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