sabato, agosto 22, 2009

capa Clóvia Tôrres, ph Camaleoa


tUdO o que VÔcE queria SABer & TinHa PreGuiÇa de PErgUnTAr

Edição de celebração dos 449 anos de Pinheiros,
40 anos de Woodstock,
dia mundial da fotografia & dia do artista do teatro:
Rosalina Marcondes, Camaleoa, Cacá Lopes, Luís Ernesto Kawall,
Roberto Stavale, Débora Aligieri,
Thaís Ito & Bruno Giordano

A partir de amanhã na
Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
ou nos pontos de distribuição:
MASP, Biblioteca Alceu Amoroso, Restaurante Quero Quilo, Teta Jazz Bar,
Restaurantes Consulado Mineiro I e II,
Teatro Augusta, Teatro Gazeta, Casa das Rosas, Itaú Cultural & Barraca da Ângela



de loucura e chuvas

Dedicado àqueles que ainda
acreditam no puro rock (e o fazem),
aos fotógrafos, àqueles que
acreditam na vida como poesia e aos
artistas do teatro. Viva a arte!


Ainda chove sobre a
lembrança de três dias de
rock’n’roll pela paz, pelo fim
da guerra no Vietnã, pelo
amor livre, por uma nova
percepção do sol, da lua.
Anunciar nos dias a Era de
Aquário e a revolução a
caminho de Woodstock.
E agora que o sonho
acabou? Novas guerras
armadas? As mesmas
discussões sobre poder e
sangue e miséria sobre
territórios com ou sem
fronteiras, com ou sem muro
de Berlim, com ou sem um
tanque parado no meio da
rua? Uma fronteira de línguas
e religiões.
O homem de sonhos, de
flores psicodélicas, atravessa
metralhadoras, helicópteros
que espalham cabeças.
Mulheres sozinhas em seus
quartos, em suas ruas
escuras, estupradas em seu
deserto, bombardeio de
crianças ao sol lavadas em
sangue. O soldado não sabe
mais quem é. Restos de
avenida, de sanidade, de
beijos e onde está a
manchete do jornal? All the
lonely people, where do they
all come from?
Talvez das fotografias
intermináveis de beijos e
horrores, Woodstocks,
guerras, muros de Berlim,
socialismos, capitalismos,
amores livres, feminismos e
tantos outros ismos &
pescadores, como o de
Hemingway, e de novo uns
quadros, umas capas de
jornais, retratos nas
paredes, as histórias
contadas em papéis, em
câmeras portáteis, em
digitalizações espalhadas em
gavetas, galerias, livros,
muros e outdoors. Para nunca
mais esquecer o quanto
somos loucos, o quanto
somos capazes de realidades
fantásticas através da
objetiva de uma caixa preta.
Ilusões e possibilidades.
E o eterno espera o ator e o
palco para o retorno de um
ato. Realidades, diálogos,
histórias, memórias do
corpo, expressões e
impressões, concentração,
respiração, sinais de tempos
construídos & luzes em
resistência porque a vida não
é um ensaio.


Concepção de texto,
Cristina Livramento, edição,
Bruno Giordano
.

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