sabato, luglio 26, 2008

lunedì, luglio 21, 2008

o autor na praça & arte na praça
phBarrox
happening poético
poeta Roberto Piva
no Autor na Praça

tarde de autógrafos realizada sábado, 26 de julho
no Espaço Plínio Marcos
na Feira de Arte da Praça Benedito Calixto
produção Rita Alves

Manifesto Utópico-Ecológico
em Defesa da Poesia & do Delírio


Invocação


Ao Grande deus Dagon de olhos de fogo, ao deus da vegetação Dionisos, ao deus Puer que hipnotiza o Universo com seu ânus de diamante, ao deus Escorpião atravessando a cabeça do Anjo, ao deus Luper que desafiou as galáxias roedoras, a Baal deus da pedra negra, a Xangô deus-caralho fecundador da Tempestade.
Eu defendo o direito de todo ser Humano ao Pão & à Poesia. Estamos sendo destruídos em nosso núcleo biológico, nosso espaço vital & dos animais está reduzido a proporções ínfimas quero dizer que o torniquete da civilização está provocando dor no corpo & baba histérica o delírio foi afastado da Teoria do Conhecimento & nossas escolas estão atrasadas pelo menos cem anos em relação às últimas descobertas científicas no campo da física, biologia, astronomia, linguagem, pesquisa espacial, religião, ecologia, poesia-cósmica, etc., provocando abandono das escolas no vício de linguagem & perda de tempo em currículos de adestramento, onde nunca ninguém vai estudar Einstein, Gerard de Nerval, Nietzsche, Gilberto Freyre, J. Rostand, Fourier, W. Heinsenberg, Paul Goodman, Virgílio, Murilo Mendes, Max Born, Sousandrade, Hynek, G. Benn, Barthes, Robert Sheckley, Rimbaud, Raymond Roussel, Leopardi, Trakl, Rajneesh, Catulo, Crevel, São Francisco, Vico, Darwin, Blake, Blavatsky, Krucënych, Joyce, Reverdy, Villon, Novalis, Marinetti, Heidegger & Jacob Boehme & por essa razão a escola se coagulou em Galinheiro onde se choca a histeria, o torcicolo & repressão sexual, não existindo mais saída a não ser fechá-la & transformá-la em Cinema onde crianças & adolescentes sigam de novo as pegadas da Fantasia com muita bolinação no escuro.
Os partidos políticos brasileiros não têm nenhuma preocupação em trazer a UTOPIA para o quotidiano. Por isso em nome da saúde mental das novas gerações eu reivindico o seguinte:
1 - Transformar a Praça da Sé em horta coletiva & pública.
2 - Distribuir obras dos poetas brasileiros entre os garotos (as) da Febem, únicos capazes de transformar a violência & angústia de suas almas em música das esferas.
3 - Saunas para o povo.
4 - Construção urgente de mictórios públicos (existem pouquíssimos, o que prova que nossos políticos nunca andam a Pé ) & espelhos.
5 - Fazer da Onça (pintada, preta & suçuarana) o Totem da nacionalidade. Organizar grupos de Proteção à Onça em seu habitat natural. Devolver as onças que vivem trançadas em zoológicos às florestas. Abertura de inscrições para voluntários que queiram se comunicar telepaticamente com as onças para sabermos de suas reais dificuldades. Desta maneira as onças poderiam passar uma temporada de 2 semanas entre os homens & nesse período poderiam servir de guias & professores na orientação das crianças cegas.
6 - Criação de uma política eficiente & com grande informação ao público em relação aos Discos-Voadores. Formação de grupos de contato & troca de informação. Facilitar relações eróticas entre terrestres & tripulantes dos OVNIS.
7 - Nova orientação dos neurônios através da Gastronomia Combinada & da Respiração.
8 - Distribuição de manuais entre sexólogas (os) explicando por que o coito anal derruba o Kapital
9 - Banquetes oferecidos à população pela Federação das Indústrias.
10 - Provocar o surgimento da Bossa-Nova Metafísica & do Pornosamba. O Estado mantém as pessoas ocupadas o tempo integral para que elas NÃO pensem eroticamente, libertariamente. Novalis, o poeta do romantismo alemão que contemplou a Flor Azul, afirmou: "Quem é muito velho para delirar evite reuniões juvenis. Agora é tempo de saturnais literárias. Quanto mais variada a vida tanto melhor ".


Roberto Piva

martedì, luglio 08, 2008


Atração do projeto O Autor na Praça em julho, o jornalista Nirlando Beirão fez tarde de autógrafos de seu novo trabalho 'Original - Histórias de Um Bar Comum'.
Espécie de elogio à boêmia, o livro é resultado de pesquisa que recolheu curiosidades dos bares mais famosos da história e usa como pano de fundo o paulistano bar Original. Com linguagem apetitosa - como não podia deixar de ser para se tratar desse tema - o jornalista traz ao leitor uma viagem fazendo referências a episódios ligados a personalidades boêmias, como Sartre, Hemingway, Oscar Wilde, James Joyce e os brasileiros Vinicius de Moraes e Noel Rosa. Falando sobre esses e outros personagens e sobre todos os freqüentadores assíduos dos botecos mundiais, Beirão ressalta: “Bar, botequim, boteco, pub, café, tasca, birosca, petisqueira, bodega, taberna, cervejaria, cabaré, saloon – não importa o título, o lugar, a categoria nem a hierarquia, é o espírito democrático que sempre preside as libações, na generosa presunção de que, até prova em contrário, todo mundo ali é bom sujeito”. Antes disso, porém, o aperitivo são os botecos nacionais. O jornalista faz um roteiro sagrado dos bares paulistanos e cariocas mais clássicos, defendendo, é claro, entre chopes e petiscos, a boêmia tradicional de São Paulo. O livro também cita os botequins que abriram caminho à boêmia da capital paulista e serviram de inspiração ao Original, seja em festivais ou no batismo de pratos e petiscos da casa. O Bar do Léo e o Elídio, por exemplo, surgem como templos e são louvados em cada palavra cuidadosamente escolhida pelo jornalista. Algumas receitinhas reveladas e os Dez Mandamentos do chope também recheiam a publicação. Editado pela DBA (137 págs. – R$ 65,00), Original - Histórias de Um Bar Comum tem aperitivo e saideira de Washington Olivetto, fotografias de Romulo Fialdini e projeto gráfico de Victor Burton.