sabato, novembre 17, 2007

jornal da Praça # 57
pés da escritora Camille M.
fotografia Barrox
produção Camaleoa

noite en la calle y en las ramblas et tropeçando nos copos...


Já é tema recorrente, você dirá, porém repetindo os teores da poesia - me diz a menina trocando de camisa sob raios de luz pela janela - em quase nunca ao meio-dia no céu de quase dezembro, ainda sem lenço e sem documento, tipo meio-dia macaco assovia panela no fogo barriga vazia, de quase sempre olhar em direção ao vento e traços inexatos da pintura de ojos azuis e tristes blues e/ou conversas musicais tocando a toda no cd, algo em torno de Miles Davis sincopado em Paris de Norman McLaren e seja o que vier, Luas Imaginárias com Camaleoa acendendo um cigarro e jorrando poemas sensuais sob os (também, depois) fluidos lunares quando foi agosto não tive desgosto, porque de conversas com poeta olhando olhos nos olhos e coisas assim assim. Algo em você me diz fotografias, passos no asfalto percussão&magia latas de tinta-spray-verde-Amarelo, grafittes no muro das tentações rabiscos nos tapumes, cores na televisão, óculos escuros y coros imaginários de índios canibais esperando o navio atracar com as tais trapezistas, virgens, odaliscas, tarólogas que na mesinha do Bar ANTROPOFáGico pedem mais um e dedicam-se a ler as letras nuas de Camille M, por exemplo, e/ou enquanto meninas bonitinhas meio que mostrando a bundinha y generosos decotes passeando entre clics techno macunaímicos mímicos de olhares gentis doces poéticos e/ou pedras em notícias de jornais que dão conta da podridão, a qual ninguém faz nada pra acabar – tipo, eu digo, revoluções de verdade - no piso e colors in black & white que eu mesmo deito em papéis fotográficos, na tela do computador no relógio que não preciso usar, nas folhas brancas transformadas em mensagens apocalíptico-espirituosas da poeta Débora Aligieri, portanto já não precisamos de relógios pra assinalar as abstrações, ou quando de madrugada revendo vídeosdvds enchendo os olhos com Laura Mars & BlowUp, os filmes, choros & pinceladas, caldo de cana, coca-cola com muito gelo, pastel de escarola, y devorações de espeto de frango i malícia buraco quente na Barraca da Angela e Mexidão no Consulado ao entardecer desfile de bocas ou caras, a menina Mania nua tesuda on the road o passeio na praça o passeio na praia a mulher de pintura esquisita num chat maluco: ‘que nick maluco modernista modernoso Tarsila do Amaral tc de calcinha ou sem calcinha?’do banquete imaginário blow job PAUbrasil, te quiero, agora eu não tenho mais dezessete anos e já posso mostrar meu peito, minha bunda – ela me diz sorrindo – e ouvimos som de cítaras, incensos, enquanto mendigos fake, public relations classe mídia berrando em celulares as palavras de ordem tipo estou no circuiiiito, marketing em conexões estapafúrdias, todo mundo falando besteira, implorando ’quer tc ou naum?’ minha Babilonia de cada dia predileta cervejas em lata, poesia correndo solta, leio, releio e celebro Rebecca Lilian Eliane Camaleoa Camila Marise Alba Delia Alberoni Jader Rodolfo etc. nos e-mails deste international journal traduzindo bagunças metafísicas em palavras meias e meigas, olhos semi-cerrados, passos tantalizantes nas viagens de carona nos sixties no coração do Brasil - onde tudo começou pra mim - vinho tinto, as músicas do Joel sobre as poesias das meninas depois jazz on the rocks I don’t want no one but you e depois a seqüência de filme em que Mania dança nua em cima da mesa como puta de bordel de filme americano classe B e depois ainda finos biscoitos modernistas refinadas palavras sutis pinceladas pós-contemporâneas discursos traços leves de graffitte já no hay pecado mi amor terno tempo eterno salada de frutas pimenta & lábios carnudos fotografias tesudas et plus outras finas iguarias by BeatnikBluesCafe nas tardes mornas da desvairada paulicéia, porém nunca mornas entre as tais quatro paredes with pinga da boa poesiaaaa vinho tinto with ponderações acerca de impermanências e tropical Cultura Tupiniquim a cidade que os poeta me ensinam ou essas minhas manias malucas de fazer jornais ou falando alto no centro velho quando é de madrugada e a vida é bela y chega a manhã a noite en la calle y en las ramblas et tropeçando nos copos & e ainda tem muito mais pra acontecer e parecer ou como sempre me lembro de repetir que disse a poeta Rebecca Navarro Frassetto porque todo ser chamado de Humano é Artista e não o contrário ou como também escreveu o cavalheiro Oswald no pão de açúcar de cada dia daí-nos senhor a poesia de cada dia. e de novo cai a noite na américa do cio.

Eduardo Barrox (sobre Texto de Rebecca, Lílian, Mariana & eu mesmo)

texto originalmente publicado em edições anteriores do Jornal da Praça, escrito também originalmente e de forma muito original por Lilian, Rebecca, y eu depois mexido por Mariana, publicado novamente, agora reescrito porque a celebração é atemporal e sempre é somada em jazz, que se faz com estes improvisos sobre notas musicais e temas sob impacto das poesias diariamente lidas e devoradas nestes tantos e ainda poucos anos en las ramblas et tropeçando nos copos.... . E la nave va...

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