mercoledì, agosto 12, 2009
apresentam
Arte na Praça - 6ª edição
com o diretor e artista plástico Dácio Bicudo

O Arte na Praça, dia 15 de agosto, a partir das 14h, apresenta no Espaço Plínio Marcos, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, o diretor e artista plástico Dácio Beraldo Bicudo. Bicudo, artista multifacetário, é arte-educador, ator, dirige filmes, trabalha com intervenção urbana, arte eletrônica, performance, desenho e vídeo.
"Quem indicou Bicudo foi o artista, e participante duas vezes do Arte na Praça, José Roberto Aguilar, e a primeira coisa que me veio à cabeça foi o que será que Dácio Bicudo vai fazer naquele espaço?", conta a coordenadora do Arte na Praça, Cristina Livramento "Camaleoa". Bicudo, com uma característica forte de multimídia, usa de várias ferramentas para fazer e mostrar sua arte, principalmente o espaço público. Para ele, a arte de rua refaz o caminho da expressão, ou seja, pública. "Além de que o alcance da ação é gratificante porque você lida com o povo que não está acostumado a estar em galerias e museus."
Uma vez Dácio Bicudo disse que ele pintava porque existiam paredes e questionado se isso significava, de certa forma, que a arte é sempre nova, original e que sempre há um espaço para mostrá-la, explica. "Acredito que o artista tem um olhar especial e que não precisa produzir arte para ser considerado um artista, então, toda sua produção, é uma tentativa de participar do mundo que às vezes se faz sem sentido. Se ele coloca arte em forma de tela na parede ou não é uma discussão secundária diante da complexidade da função do artista."
Para o próximo Arte na Praça, é esperado uma intervenção no Espaço Plínio Marcos. "No sábado pretendo atrair os sentidos pela criação de um lugar ocasional de convívio com um grande-objeto lúdico em volta do qual seremos brevemente felizes, espero." Nessa 6ª edição, além de Dácio Bicudo, o Arte na Praça conta com a participação da artista Sandra Martinelli. Para Cristina Livramento, o projeto tem uma beleza singular porque a experiência do artista com o espaço, a troca entre público, artista e o próprio espaço é sempre única. "Interferimos na movimentação da feira, no olhar de cada expositor e de cada pessoa que passa por ali. A expressão no rosto de quem assiste o Arte na Praça é sempre de encantamento." Para Dácio Bicudo o projeto interfere sim e de maneira positiva. "Toda experiência de sentidos é estimulante e em se tratando de arte, que é uma grande ferramenta da inércia criativa, melhor ainda."
Saiba mais sobre Dácio Beraldo Bicudo
www.re-title.com/artists/dacio-bicudo.asp
daciobicudo.wordpress.com
Saiba mais sobre Sandra Martinelli
ateliersandramartinelli.blogspot.com
Serviço:
Arte na Praça – 6ª edição com Dácio Bicudo.
Espaço Plínio Marcos, tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, Pinheiros
Dia 15 de agosto de 2009, sábado, a partir das 14h.
Realização: Jornal da Praça & AAPBC
Apoio: O Autor na Praça, TV da Praça, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Restaurante Quero Quilo & Barraca da Ângela
martedì, luglio 21, 2009

Retrato finalizado de Dr. Hunter S. Thompson
Arte na Praça, 5ª edição, com o artista plástico Junior Lopes

Valeu Junior Lopes!
Próximo Arte na Praça: 15 de agosto, com o arte-educador, ator e diretor, Dácio Bicudo
giovedì, luglio 16, 2009
edição de Aniversário do jornalista norte-americano Hunter S. Thompson e do músico Arnaldo Baptista
Nesta edição:
Perfil do jornalista Arthur Veríssimo e entrevista com o ator Clóvis Tôrres
mais
Fabrina Martinez, Débora Aligieri, Paulo Pires,
Luís Alberto Helsinger,
Silvia Vasconcellos & Thaís Ito
&
Arte na Praça com o artista plástico Junior Lopes
a partir das 14h, no Espaço Plínio Marcos
A partir de sábado, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto e nos pontos de distribuição: Teatro Augusta, Restaurante Quero Quilo, MASP, Restaurante Consulado Mineiro (Praça e Cônego), Teatro Gazeta & Teta Jazz Bar
lunedì, luglio 13, 2009

Clóvis Tôrres, jornalista, ator e autor de teatro é o entrevistado da edição de julho do Jornal da Praça
Cristina Livramento, editora do Jornal da Praça
lunedì, luglio 06, 2009
domenica, luglio 05, 2009
mercoledì, giugno 17, 2009
jornal com seis letras para se fazer poesia e arte de correr atrás da garota em dia de chuva pela praça em que crianças não sonham mais como Calvin & Haroldo voando sobre a patinete falando de sonhos finitos e liberdades nem tão impossíveis assim como uma vez quando BarroxLilian&Rebecca sonharam JornaldaPraça em conversas pela praça entre um berim-berim e um sanduíche de pernil na barraca da Ângela. e garrafas vazias sobre a mesa 7 no Consulado Mineiro. sete anos. e de novo a música no rádio do carro, pela estrada, on the road again, com vento nos cabelos a assoviar João Gilberto ou Nara Leão em noites de lua cheia com o cachorro de língua de fora feliz de língua de fora com as orelhas balançando com o vento com a língua de fora. Mais uma vez perguntam com quantos paus se faz uma canoa e a resposta para o que não se tem resposta são as letras no papel offset enquanto a menina se exibe em sua micro-saia bem em frente ao Espaço Plínio Marcos e Junior Lopes desenha, desenha freneticamente cabelos desalinhados e uma boca grande que engole língua e beijos quentes e molhados durante o sol meio morno de uma tarde de sábado de inverno. era uma vez um fotógrafo maluco e seus elepês empoeirados e seus livros de Hemingway, poemas bêbados de Charles Bukowski, hotéis baratos de Arturo Bandini & palavras, palavras, mais uma porção delas de Henry Miller, Hilda Hilst, Saramago, James Joyce, Ferlinghetti, Roberto Piva, Jack Kerouac, Pagu, Allen Ginsberg e o Uivo, baby, William Burroughs e mais copos de pinga com delícias do chef Fernando Carneiro na sacada ao vento frio da Cônego Eugênio Leite. Jazz o corpo da namorada que se espreguiça no sofá fazendo caretas e bocas e chamando a atenção de Joe enquanto ele fotografa suas pernas nuas sobre as almofadas vermelhas no estúdio da Oscar Freire e os gatos caminham sonolentos pelo quintal. Black cat, o passado é um rio maldito - acho que ele leu isso em algum livro - e diz baixinho que tudo vai ficar bem. pode ser, ninguém sabe, mas a verdade é que todas as fotografias em preto&brancoemcor descansam sobre a penteadeira do quarto enquanto a guitarra geme gostoso no Teta Jazz Bar. noites de embriaguez, sórdidas lembranças, há um pouco de areia da praia em suas camisas e aquele cheiro de amor de quando tudo era simples, belo e mágico.
Camaleoa é editora do Jornal da Praça.
lunedì, giugno 15, 2009

O projeto O Autor na Praça apresenta, dia 20 de junho, a partir das 14h, no Espaço Plínio Marcos, Luiz Franco Thomaz, o baterista Netinho integrante das bandas Os Incríveis e Casa das Máquinas. O baterista, que já tocava rock’n’ roll bem antes do surgimento da Jovem Guarda, autografa o livro Netinho - Minha História ao Lado das Baquetas (Editora Minuano) e conversa com o público num bate-papo contando, por exemplo, quando teve o primeiro contato com o ritmo ao badalar o sino de ferro de uma igreja, como se tivesse nas mãos baquetas de ferro. Eram os tempos de Itariri, no litoral de São Paulo. E ele não deixa escapar a associação premonitória contida no nome: na língua dos índios, “Ita” é pedra e “riri”, que rola. “Sou um Rolling Stone!”. É mais que uma pedra rolante: é também punk e progressivo, como nos mostrou nos tempos do Joelho de Porco e da Casa das Máquinas, bandas até hoje impregnadas na memória afetiva dos que curtem a música pop brasileira.
Durante a tarde de sábado, O Autor na Praça tem também a participação do artista do grafitti e muralista Eduardo Kobra, que produz um painel e um novo cenário para o Espaço Plínio Marcos e o cartunista Junior Lopes realizando caricaturas do público.
O Jornal da Praça abre espaço, mais uma vez, seguindo as relações de intercâmbio e divulgação de novos talentos, e recebe (sempre e de novo) textos de novos (velhos) colaboradores.
Se você escreve poemas e contos ou tem algum texto bem bacana sobre determinado assunto (toda e qualquer manifestação artística), nos escreva e tenha esse luxo, essa alegria de vê-lo publicado no jornaleco mais gostoso do Planeta, é claro, o Jornal da Praça.
contato: plazajornal@gmail.com
aos cuidados de Camaleoa e/ou Thaís Ito
lunedì, giugno 01, 2009
Thaís Ito, jornalista e poeta, retoma na edição # 68,
O que te inspira?
“Natureza, música, cheiro – de flor, de gente, de bicho, de perfume, de roupa velha – e bolinha de sabão!”
Daniel Infantini, 33, ator e figurinista, além de amante de brechós
“A linha reta, que é base. Quer coisa mais inspiradora que um traço sozinho?”
Luiz de Prince, 23, jornalista e designer
“Cores, formas, pessoas.”
César Martins, 28, produtor
“A beleza, principalmente feminina, porque me faz imaginar coisas interessantes.”
Danilo Oliveira Silva, 21, garçom baiano radicado em São Paulo
giovedì, maggio 28, 2009
Fama
(para Manduka, Erickson Luna e Barroux)
A morte prematura
Endeusa o tipo.
E como saíste cedo
Esquecido, maldito
Tens tudo para
Dar luz ao mito.
Mas uma fama,
Que assim se deita
Desarruma a cama
Atrasa a colheita.
Morte e saudade
Arrebatam o homem
Santificam o nome.
Porém, és mais
Que páginas, jornais
Luz que acende
Sol que arde.
Nunca dependerás
De alarde.
Paulo Thiago é jornalista, antropólogo e poeta.
mercoledì, maggio 27, 2009

mercoledì, dicembre 17, 2008

deseja a todos um
feliz 2009
repleto de boas realizações

Fechando a programação de 2008, o projeto O Autor na Praça recebeu o poeta recifense João Cláudio Flávio Cordeiro da Silva, mais conhecido como Miró da Muribeca. Criador do mote: “Merece um tiro quem inventou a bala”, Miró apresentou performances poéticas e autógrafos dos livros “Poemas para sentir tesão, ou não”, “Tu tás aonde?” e o DVD "Miró: Preto, Pobre, Poeta e Periférico", um documentário premiado, dirigido por Wilson Freire de Lima, que retrata sua trajetória artística e de vida.
domenica, novembre 09, 2008

Outro destaque da exposição fica por conta das imagens da recém-descoberta ‘mala mexicana’, uma valise que pertencia ao fotógrafo e que ficou perdida por 70 anos. Na mala foram encontradas fotografias inéditas feitas durante a Guerra Civil espanhola, inclusive do movimento dos refugiados saindo de Barcelona em direção à França.
Como não poderia deixar de ser, um dos trabalhos mais polêmicos da exposição é também uma dos mais conhecidos do fotógrafo: O Soldado Caindo, feita em 5 de setembro de 1936 em Córdoba. Como se isso tivesse alguma importância, têm se discutido muito sobre a autenticidade da foto (acima), que mostra um soldado baleado caindo no momento de sua (dele) morte, ainda com o rifle na mão. Na década de 70 do século passado, começaram as especulações de que o soldado teria, na verdade, posado para o fotógrafo e que a cena não seria real.
Seja como for, Capa morreu como viveu: perigosamente. Mais exatamente em maio de 1954, ao pisar em uma mina terrestre enquanto fotografava as manobras francesas no delta do Rio Vermelho.
A Barbican Art Gallery fica na Silk Street, EC2Y 8DS, Londres, e a exposição vai até 25 de janeiro. (MT)
martedì, novembre 04, 2008

Na primeira semana de novembro, tarde de autógrafos do jornalista Wladimir Soares com seu livro Spazio Pirandello, assim era se lhe parece, que conta histórias do restaurante paulistano, um dos mais cultuados na década de 80. O livro tem imagens e registros de momentos inesquecíveis vividos no espaço que era misto de bar, restaurante, livraria e galeria de arte; além de ponto de encontro de artistas e intelectuais.
martedì, ottobre 28, 2008

Flavio Viegas Amoreira
Eu vi "Astrakan’’ na Benedito Calixto: "Eu vi uma linda cidade cujo nome esqueci/onde manifestos niilistas distribuindo pensamentos puxam a descarga sobre o mundo’’ e segui até o termino tresloucado entre o desmanche dum sábado de caloroso inverno "sem o amor encontrado/provado/sonhado/sem procurar compreender/imaginar’’; leio, tresleio, sinto as "Piazzas’’ e seus estômagos "nascendo/no lindo lugar/de um amável coração/um banco revirado/cheio de silêncio/a tarde/sorrindo de frio/para poucas/cenas de ciúme ou Rimbaud beijando as pessoas/sua máscara lógica/dor irradiando/no ar/sobre o olhar sonâmbulo do anjo que ainda grita’’. Em tempos de literatura broxa, tive momento mágico: fui um anjo de Win Wenders espreitando o arcano bruxo: fiz-me Nietzsche até Santos: "Corre o rio do meu amor para o insuperável? Como não encontraria um rio enfim o caminho do mar?’’
Ficamos loucos na piazza piviana: "No alto do Viaduto o louco colava pedacinhos de céu na camisa de força destruindo o horizonte a marteladas/a Morte é um REFRÃO NO CRÂNIO SEM JANELAS’’. Eu que te buscava Roberto Piva: "apalpo teu livro onde as estrelas se refletem como numa lagoa". Torno ao Oceano e Roberto Piva faz-me lembrar urubus e garças atômicas. Um meteoro devastador não detêm ímpeto poético: seguirei "Apophis’’, o asteróide rompedor cantando uma ode cósmica. A morte é a ficção dos não-iniciados. Filho de Sodoma, Ludwig II benedito-maldito: Oceano-me.
www.revistapausa.blogspot.com
lunedì, agosto 04, 2008

O resgate dessa faceta quase desconhecida de Guarnieri deve-se ao trabalho do jornalista Worney Almeida de Souza que, além recuperar as crônicas ilustradas com trabalhos do cartunista Otávio, fez um levantamento das manchetes da publicação, descrevendo a evolução da conjuntura nos meses que antecederam o golpe militar. O livro - lançado no projeto O Autor na Praça em agosto - ainda traz biografias e uma ampla compilação da produção intelectual de Guarnieri, incluindo a memória da peça O Filho do Cão, que o autor encenava no período focalizado.
O lançamento também celebra os 50 anos da primeira encenação da peça teatral Eles Não Usam Black-Tie (22 de fevereiro de 1958), que levou ao palco o cotidiano dos trabalhadores urbanos brasileiros, além de ter se tornado uma espécie de osso duro de roer para os militares golpistas.
de Gianfrancesco Guarnieri,
ilustrações de Otávio,
organizado pelo jornalista
Worney Almeida de Souza